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domingo, 27 de setembro de 2009

Redimindo a ciência

Enquanto os "Resumos" do IPCC são empregados para promover um apocalipse climático, a ser contido com restrições ao desenvolvimento e a confiança nos mercados, cientistas comprometidos com a busca da verdade se empenham para conhecer os fatores reais que influenciam o clima, com uma perspectiva mais ampla do que o limitado e reducionista enfoque "carbonífero".
Desde a década passada, tem evoluído rapidamente o entendimento do papel exercido pela interação entre os raios cósmicos e o campo magnético do Sol, no que já pode ser considerado uma nova disciplina científica, a cosmoclimatologia. O impulso fundamental veio das pesquisas de Eigil Friis-Christensen e Knud Lassen, do Instituto Meteorológico Dinamarquês, que, em 1991, conseguiram uma correlação quase perfeita entre a evolução das temperaturas no Hemisfério Norte desde 1860 e a extensão dos ciclos de manchas solares. Pesquisas posteriores revelaram que o mecanismo de interferência é a penetração dos raios cósmicos na atmosfera terrestre, que ionizam as moléculas de ar e ajudam a formar os núcleos de condensação formadores das nuvens.
Como se sabe, a cobertura de nuvens (geralmente, mal representada nos modelos climáticos) exerce um fator fundamental no balanço energético da atmosfera e, portanto, sobre as temperaturas.

A intensidade dos fluxos de raios cósmicos é afetada pelo campo magnético do Sol (quanto mais forte, menos raios chegam à atmosfera) e pela migração do Sistema Solar através de áreas da Via Láctea com diferentes concentrações de poeira cósmica e atividades estelares.
A prova experimental foi proporcionada pelo Dr. Henrik Svensmark, do Centro Espacial Nacional dinamarquês. Ele e sua equipe simularam a atmosfera terrestre em uma câmara plástica e o Sol com raios ultravioleta, observando enquanto a interação com os raios cósmicos produzia de imediato núcleos estáveis de água e ácido sulfúrico, os elementos constituintes dos núcleos de condensação das nuvens (por ironia, o primeiro artigo de Svensmark comunicando o feito foi publicado em outubro de 2006, nos Proceedings da mesma Real Sociedade que está apoiando a escalada "aquecimentista").
Para divulgar os avanços da cosmoclimatologia, Svensmark se associou ao célebre divulgador científico sir Nigel Calder, para escrever o livro The Chilling Stars: A New Theory of Climate Change (As estrelas que esfriam: uma nova teoria das mudanças climáticas), que acaba de ser publicado pela editora londrina Icon Books (esperemos que em breve saia uma edição brasileira).
Como os estudos apontam que a atividade solar deverá atingir um mínimo no próximo ciclo, em meados da década de 2020, Svensmark e outros cientistas prevêem um resfriamento atmosférico nas próximas décadas. O Dr. Habibullo Abudssamatov, diretor do Laboratório de Pesquisas Espaciais do Observatório de Pulkovo (Rússia), afirma que as temperaturas começarão a cair já em 2012-15 e atingirão um mínimo em meados do século, em uma queda comparável à Pequena Idade do Gelo, quando as temperaturas caíram 1-2oC.
Finalizamos com as palavras dos geólogos Leonid Khilyuk e George Chilingar, da Universidade do Sul da Califórnia, em um contundente artigo publicado em 2006 na revista Environmental Geology: "Quaisquer tentativas de mitigar mudanças climáticas indesejáveis usando regulamentações restritivas estão condenadas ao fracasso, porque as forças naturais globais são pelo menos 4-5 ordens de magnitude maiores que os controles humanos disponíveis... Assim, as tentativas de alterar as mudanças climáticas globais que estão ocorrendo - e as drásticas medidas prescritas pelo Protocolo de Kyoto - têm que ser abandonadas, por insignificantes e danosas. Em vez disto, a obrigação moral e profissional de todos os cientistas e políticos responsáveis é minimizar a miséria humana potencial resultante das mudanças globais a caminho."

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Evolução histórica dos aspectos de saúde pública e meio ambiente no setor de saneamento no Brasil

Década de 70
• Predomínio da visão de que avanços nas áreas de abastecimento de água
e de esgotamento sanitário nos países em de senvolvimento resultariam na redução
das taxas de mortalidade, embora ausentes dos programas de atenção primária
à saúde.
• Consolidação do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), com ênfase no
incremento dos índices de atendimento por istemas de abastecimento de água.
• Inserção da preocupação ambiental na agenda política brasileira, com a consolidação
dos conceitos de ecologia e meio ambiente e a criação da Secretaria Especial de Meio
Ambiente (SEMA) em 1973.

Década de 80
• Formulação mais rigorosa dos mecanismos responsáveis pelo comprometimento
das condições de saúde da população, na ausência de condições adequadas
de saneamento (água e esgotos).
• Instauração de uma série de instrumentos legais de âmbito nacional definidores de
políticas e ações do governo brasileiro, como a Política Nacional do Meio Ambiente (1981).
• Revisão técnica das legislações pertinentes aos padrões de qualidade das águas.
Década de 90 até • Ênfase no conceito de desenvolvimento sustentável e de preservação e conservação
o início do século XXI do meio ambiente e particularmente dos recursos hídricos, refletindo diretamente
no planejamento das ações de saneamento.
• Instituição da Política e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
(Lei 9.433/97).
• Incremento da avaliação dos efeitos e conseqüências de atividades de saneamento
que importem impacto ao meio ambiente.

Fonte: Branco (1991), Cairncross (1989), Costa (1994) e Heller (1997).

Energia versus Efeito Estufa

A procura de alternativas aos combustíveis fósseis combina duas preocupações fundamentais que, até recentemente, eram tratadas em separado. De um lado, a tomada de consciência de que o mundo caminha a passos rápidos rumo a uma crise energética por causa do possível esgotamento das jazidas de petróleo. A falta desse combustível pode levar à decadência as maiores economias do planeta. Do outro, tornam-se cada vez mais evidentes as mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa, um fenômeno causado pela crescente poluição da atmosfera com gases que contêm CO2, CH4 e outras substâncias.
Os governantes dos paises mais ricos e poderosos nunca deram muita importância às advertências dos cientistas e das entidades de defesa do meio ambiente sobre os danos decorrentes do efeito estufa. A emissão desses gases, em quantidades cada vez maiores, está aumentando a temperatura média do planeta, com consequências catastróficas, como o derretimento do gelo nas montanhas e nas regiões polares e a elevação do nível dos oceanos. Um acordo internacional, o Protocolo de Kyoto, chegou a ser firmado em 1997. Atualmente conta com a adesão de 171 países que se comprometeram a alterar sua matriz de energia a fim de reduzir a emissão desses gases tão nocivos. Mas o resultado prático tem sido muito limitado, uma vez que os principais responsáveis pelo efeito estufa – os Estados Unidos e a China – se recusaram a aderir ao acordo, alegando que isso atrapalharia seu crescimento econômico.

Desafio:
Agora, finalmente, é possível que a catástrofe ambiental venha a receber a atenção que merece. A publicação, no início de 2007, do relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que reúne os principais especialistas no tema, demonstrou sem nenhuma margem de dúvida, que o meio mais eficiente para combater o aquecimento global e a redução do consumo de combustíveis fósseis e, em especial, o petróleo. Na realidade,os dois problemas – energia e meio ambiente – são faces da mesma moeda.
Portanto, o desafio atual consiste em mudar o modo pelo qual a energia é obtida e consumida sem que essa alteração prejudique o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida. Não existe uma solução fácil, pois o dilema energético envolve uma questão vital para a economia e para a vida cotidiana. Mesmo fontes de energia consideradas “limpas” podem causar efeitos no meio ambiente e à sociedade. Para obter eletricidade a partir da água dos rios é necessária a construção de gigantescas usinas hidrelétricas, que deslocam milhares de pessoas, destroem florestas e,de quebra, agravam o efeito estufa por meio do gás carbônico que emana da decomposição dos vegetais nas área alagadas.A energia nuclear, que começou a ser utilizadas para fins pacíficos na década de 1950, teve sua expansão interrompida, há vinte anos, diante da dificuldade de encontrar um destino satisfatório para os resíduos radiativo(“lixo atômico”) e por causa dos riscos de segurança. Imagine, por exemplo, o que aconteceria se terroristas se apoderassem do urânio empregado como matéria-prima nas usinas nucleares.

Fonte: guia do estudante, atualidades vestibular, 2008.

domingo, 13 de setembro de 2009

Inpe detecta 578 km² de desmatamento na Amazônia em junho

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 578,6 km² da floresta amazônica no mês de junho. A área equivale a cerca de metade do município do Rio de Janeiro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (4).
Em comparação a junho do ano passado, quando o instituto detectou devastação de 870 km², houve redução de 33%. Em maio deste ano, haviam sido detectados 123,73 km².
Como ressalta o Inpe, uma comparação entre meses subsequentes não pode ser feita de forma precisa pois, com o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), a cobertura de nuvens sempre impede que parte da região seja monitorada pelas imagens de satélite.
Os focos de desmatamento podem ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos.
Em junho, não mais que 57% da Amazônia Legal puderam ser analisados pelo Inpe por causa disso. Estados como o Amapá, Amazonas e Roraima não puderam ser monitorados adequadamente, pois apresentaram um alto índice de cobertura, de 96%, 70% e 94%, respectivamente.
O sistema Deter identifica apenas focos de devastação com área maior que 2.500 m². Para o cálculo das áreas desmatadas, são consideradas tanto as matas que foram completamente destruídas – que sofreram o chamado ‘corte raso’ – quanto os locais em que houve degradação parcial da floresta.


Fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1253880-16052,00-INPE+DETECTA+KM+DE+DESMATAMENTO+NA+AMAZONIA+EM+JUNHO.html