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terça-feira, 1 de setembro de 2009

WWF Brasil disponibiliza resultados de oficina sobre adaptação

Para conferir o relatório sobre o evento e as apresentações dos especialistas que participaram da oficina, basta baixar os arquivos em formato PDF abaixo. Além disso, também é possível ouvir podcasts com trechos mais importantes das discussões.

A oficina contou com a presença de especialistas que se reuniram para identificar oportunidades de atuação no tema, viabilizar o estabelecimento de um diálogo intersetorial permanente entre governos, setor privado e sociedade civil organizada para a formulação de políticas públicas de adaptação às mudanças; e desenvolver diretrizes de adaptação – inclusive para os ecossistemas de água doce - às mudanças climáticas.

Os resultados servirão como referencial tanto para a elaboração de uma estratégia do WWF-Brasil para fazer face ao problema, como para oferecer subsídios a governos, organizações e instituições interessadas no tema.


Entenda o que é a adaptação

As mudanças climáticas já são uma realidade. Fenômenos incomuns e extremos como as recentes enchentes no Amazonas, Maranhão e Santa Catarina e, antes disso, a seca recorde na Amazônia, tendem, segundo os especialistas, a se tornar cada vez mais frequentes e graves.

Isto, segundo estes estudiosos, é um sinal dramático de que é necessário agir agora, para garantir o melhor cenário possível para a atual e as próximas gerações.

Embora ainda haja tempo para a adoção de medidas que reduzam a trajetória de mudanças climáticas no planeta, cientistas afirmam que o aquecimento global é algo já inexorável e que o melhor cenário ainda prevê um aumento da temperatura em 2ºC nas próximas décadas.

O que agravará a situação atual e exige medidas urgentes que reduzam os impactos da mudança sobre os ecossistemas em geral, e em particular, os ecossistemas aquáticos, grupos sociais vulneráveis e também sobre diversas atividades econômicas que poderão ser afetadas.

Uma das medidas mais urgentes deste cenário é a adaptação às mudanças climáticas, uma série de respostas aos impactos atuais e potenciais da mudança do clima, para minimizar os seus riscos.

A capacidade de adaptação de um sistema depende de sua vulnerabilidade, que é o grau de suscetibilidade dos sistemas (biológicos, geofísicos e sócio-econômicos) para lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, e sua resiliência, que é a capacidade do sistema em absorver impactos preservando a mesma estrutura básica e os mesmos meios de funcionamento.

Quanto menor a vulnerabilidade de um sistema e maior a resiliência, maior será o seu potencial de adaptação.

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