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domingo, 13 de setembro de 2009

Energia versus Efeito Estufa

A procura de alternativas aos combustíveis fósseis combina duas preocupações fundamentais que, até recentemente, eram tratadas em separado. De um lado, a tomada de consciência de que o mundo caminha a passos rápidos rumo a uma crise energética por causa do possível esgotamento das jazidas de petróleo. A falta desse combustível pode levar à decadência as maiores economias do planeta. Do outro, tornam-se cada vez mais evidentes as mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa, um fenômeno causado pela crescente poluição da atmosfera com gases que contêm CO2, CH4 e outras substâncias.
Os governantes dos paises mais ricos e poderosos nunca deram muita importância às advertências dos cientistas e das entidades de defesa do meio ambiente sobre os danos decorrentes do efeito estufa. A emissão desses gases, em quantidades cada vez maiores, está aumentando a temperatura média do planeta, com consequências catastróficas, como o derretimento do gelo nas montanhas e nas regiões polares e a elevação do nível dos oceanos. Um acordo internacional, o Protocolo de Kyoto, chegou a ser firmado em 1997. Atualmente conta com a adesão de 171 países que se comprometeram a alterar sua matriz de energia a fim de reduzir a emissão desses gases tão nocivos. Mas o resultado prático tem sido muito limitado, uma vez que os principais responsáveis pelo efeito estufa – os Estados Unidos e a China – se recusaram a aderir ao acordo, alegando que isso atrapalharia seu crescimento econômico.
Desafio
Agora, finalmente, é possível que a catástrofe ambiental venha a receber a atenção que merece. A publicação, no início de 2007, do relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que reúne os principais especialistas no tema, demonstrou sem nenhuma margem de dúvida, que o meio mais eficiente para combater o aquecimento global e a redução do consumo de combustíveis fósseis e, em especial, o petróleo. Na realidade,os dois problemas – energia e meio ambiente – são faces da mesma moeda.
Portanto, o desafio atual consiste em mudar o modo pelo qual a energia é obtida e consumida sem que essa alteração prejudique o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida. Não existe uma solução fácil, pois o dilema energético envolve uma questão vital para a economia e para a vida cotidiana. Mesmo fontes de energia consideradas “limpas” podem causar efeitos no meio ambiente e à sociedade. Para obter eletricidade a partir da água dos rios é necessária a construção de gigantescas usinas hidrelétricas, que deslocam milhares de pessoas, destroem florestas e,de quebra, agravam o efeito estufa por meio do gás carbônico que emana da decomposição dos vegetais nas área alagadas.A energia nuclear, que começou a ser utilizadas para fins pacíficos na década de 1950, teve sua expansão interrompida, há vinte anos, diante da dificuldade de encontrar um destino satisfatório para os resíduos radiativo(“lixo atômico”) e por causa dos riscos de segurança. Imagine, por exemplo, o que aconteceria se terroristas se apoderassem do urânio empregado como matéria-prima nas usinas nucleares.

Fonte: Guia do Estudante, Atualidades Vestibular 2008.

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