Pesquisadores alemães estão montando o que pode ser chamado de RG genético da madeira de lei. O que se pretende com isso é apontar com precisão a origem de toras e móveis, revelando se a matéria-prima foi obtida de forma lícita. O projeto foi apresentado por Jutta Buschbom, do Instituto de Genética Florestal da Alemanha, durante o 55º Congresso Brasileiro de Genética, que acontece nesta semana em Águas de Lindoia (SP).
Uma das primeiras espécies a ser trabalhada no projeto é o mogno, rara árvore amazônica que tem seu comércio controlado. No começo, o foco será em algumas espécies muito visadas e de grande valor comercial. Dados apresentados no congresso mostram que metade da madeira do mundo provém de derrubadas clandestinas, gerando um prejuízo anual em torno de R$ 500 bilhões.
O objetivo principal do projeto é conseguir uma "resolução" refinada das populações de cada espécie de árvore, tornando possível diferenciar o mogno obtido por manejo da madeira oriunda de desmatamento ilegal. A experiência conseguida até o momento com a espécie amazônica mostra que isso é possível, já que, no caso do mogno, a semente de uma árvore tende a germinar a cerca de500 m ou 1.000 m da planta-mãe. Isso cria populações distintas, cujo parentesco vai diminuindo com a distância.
As principais técnicas genéticas testadas pelos pesquisadores envolvem "assinaturas" de DNA típicas de uma dada espécie ou população. Mas, para os casos em que esses detalhes não forem suficientes para identificar a origem da madeira, já há uma estratégia preparada. Bastaria ver a presença de variantes de certos elementos químicos no material. Essa proporção é inerente ao ambiente em que a planta cresceu oferecendo informações seguras sobre sua origem.
Uma das primeiras espécies a ser trabalhada no projeto é o mogno, rara árvore amazônica que tem seu comércio controlado. No começo, o foco será em algumas espécies muito visadas e de grande valor comercial. Dados apresentados no congresso mostram que metade da madeira do mundo provém de derrubadas clandestinas, gerando um prejuízo anual em torno de R$ 500 bilhões.
O objetivo principal do projeto é conseguir uma "resolução" refinada das populações de cada espécie de árvore, tornando possível diferenciar o mogno obtido por manejo da madeira oriunda de desmatamento ilegal. A experiência conseguida até o momento com a espécie amazônica mostra que isso é possível, já que, no caso do mogno, a semente de uma árvore tende a germinar a cerca de
As principais técnicas genéticas testadas pelos pesquisadores envolvem "assinaturas" de DNA típicas de uma dada espécie ou população. Mas, para os casos em que esses detalhes não forem suficientes para identificar a origem da madeira, já há uma estratégia preparada. Bastaria ver a presença de variantes de certos elementos químicos no material. Essa proporção é inerente ao ambiente em que a planta cresceu oferecendo informações seguras sobre sua origem.
Fonte: Envolverde/Amazônia.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário